02 julho, 2012

cap. 7

Bem, este capitulo demorou algum tempinho a chegar! Primeiro porque eu já tinha uma grande parte escrita mas depois isto não guardou, o que me deixou bastante chateada... E segundo porque depois de ter perdido o que tinha escrito, não me lembrava o que tinha escrito e não tinha ideias ahah xD Mas pronto, hoje como recebi uma noticia bastante boa e estou extremamente feliz lá consegui resolver o assunto da imaginação e aqui está! Espero que gostem :)

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- David... Não é que não esteja a gostar de estar aqui contigo, porque estou... Mas já passa das oito horas e bem, a minha barriga já está a dar sinais de vida! - Rimos os dois e David tirou o seu telemóvel do seu bolso para confirmar as horas

- Ué! Nem dei pelo tempo passar! Mas tá a sua barriga dando sinais de vida e tá a minha também! 'Cê janta comigo?

- Não! Não sei... - Não sabia se devia aceitar ou não, pois sabia que aquilo com o David não ia passar dali, não se ia estender para uma longa amizade. Era impossível, eramos de mundos completamente diferentes, mundos que não se completavam de maneira nenhuma. Mas por saber isso mesmo, queria prolongar este dia ao máximo - Quer dizer, está bem...

- Então? Em que ficamos? - Perguntou o David algo confuso, com razão

- Sim, janto contigo! Mas não pode ser em nenhum sítio com muitas pessoas...


- 'Cê tem vergonha de ser vista comigo? - Perguntou David já com uma certa desilusão na voz

- Não é nada disso. Mas tu és o David Luiz e eu... Bem, eu sou só uma rapariga comum! Se alguém nos visse juntos, iam começar a inventar logo coisas e eu gosto de estar como estou...

- Então vem, vou levar você a um dos melhores restaurantes que conheço! E prometo que não vai ter gente nenhuma - Quando ele disse aquilo, pensei logo que me iria levar para sua casa. E um enorme medo se instalou em mim, mas preferi não dizer nada, porque até podia acabar por fazer figura de parva.

Fizemos o caminho sempre a falar e a conhecer-nos melhor e comecei a aperceber-me que muitas pessoas tinham uma ideia errada dele. Muitas pessoas pensavam que ele era o tipico jogador de futebol, só interessado no dinheiro, nas mulheres e na fama. Mas não, David era muito mais que isso, era genuíno, era simpático, era honesto, era maravilhoso, gostava de ajudar os outros... Era um homem que não se encontrava em muito lado!

David parou em frente a um Mac Donald's e eu ri-me

- Este é que é um dos melhores restaurantes que conheces? - Ri-me

- Ué! Nunca duvide das capacidades deles, fazem uns hamburger's muito bons viu? 

- Não duvido! 

- Espere aqui uns minutos, já volto

- Minutos? Já viste bem quem és? Da maneira que aquilo está, demoravas uma eternidade! Eu vou lá... Queres o que? 

- É, 'cê tem razão... Me trás um menu grande big mac com bebida coca cola... - Vi o David a tirar a carteira do bolso e retirar de lá de dentro uma nota de vinte euros - Tome

- Para que é isso? Eu tenho o meu dinheiro... Vá, já volto!

David ainda tentou reclamar mas eu sai logo do carro. Como a fila não estava muito grande, despachei-me rápida, pedi dois menus grandes big mac com a bebida coca cola, era sempre o que comia... Paguei e depois voltei para o carro, onde David me esperava. Quando entrei no carro, notei que o semblante de David tinha ficado carregado, algo que me preocupou

- Desculpa estar-me a meter mas... Estás bem?


- Sim, nada que não passe não... Bem, onde quer ir comer? 


- Não sei, por mim íamos para a costa, comíamos lá pela praia e eu ficava depois lá no bar... Para não te dar mais trabalho! 


- Não diga isso não! 'Cê não deu trabalho nenhum, pelo contrário! Gostei muito de passar meu dia com você

- Eu também gostei muito! Obrigada pelo dia! 


- Não tem que agradecer, quem tem que agradecer sou eu viu? Por me mostrar a moçinha verdadeira que é! Já á algum tempo que não via uma rapariga como você... 


- Sou uma rapariga normal, como todas as outras - Disse envergonhada

- Não 'cê tem algo de especial! 

Não lhe respondi, sorri-lhe e mudei de assunto, fomos a conversar até chegarmos á Costa, David estacionou perto do Bar do Diogo e fomos os dois até á beira-mar, estávamos os dois a comer os nossos hamburger's entre muita conversa e gargalhadas. Estava a gostar de conhecer David, mas infelizmente sabia que aquilo não ia durar muito.

Apesar de ter estado um dia bastante agradável, agora á noite estava uma certa brisa o que me levou a arrepiar.

- 'Cê tá com frio? - Perguntou David com um tom de preocupação

- Isto já passa - Sorri-lhe e vi-o a tirar o seu casaco preto de malha e colocar em cima dos meus ombros fazendo com que ele ficasse com a camisola branca em V. Algo que gostava de ver nos homem

- Não é preciso, a sério! 

- Não, fica com ele - Sorriu-me e eu vesti o casaco, reparei que aquilo me ficava a boiar, o casaco fazia-me de vestido e as minhas mãos não se viam. Rimos os dois do estado em que eu estava - 'Cê é mesmo baixinha moça!

- Sempre ouvi dizer que a mulher Portuguesa quer-se como pequenina como a sardinha! - Voltamos a gargalhar com o modo que eu falei aquilo.

Ficamos mais algum tempo a conversar até que já estava a ficar tarde e eu já estava a dar sinais de sono com os meus bocejos.

- Bem, acho melhor irmos embora né? - Rimos

- É, acho que sim.... - caminhamos de volta ao bar - Entras? Ou vais já embora? 

- Vou já, tá-se fazendo tarde e eu amanha tenho treino... 

- Ah, está bem... - De repente um silêncio estranho invadiu-nos e imperou durante uns segundos. Apenas olhava David nos seus olhos e ele fazia o mesmo, estava a ficar encantada com aqueles olhos e o meu coração cada vez batia mais rápido. David foi-se aproximando de mim e começava a sentir a sua cara cada vez mais perto da minha.

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