29 junho, 2012

Hi :)

Olá meninas :) Hoje não venho com nenhum capitulo novo, amanha devo-o ter pronto, mas não prometo nada! Hoje venho aqui com uma noticia que me alegra... E MUITO :D

http://aovivo.slbenfica.pt/noticias/detalhedenoticia/tabid/790/articleid/23380/language/pt-pt/futebol-profissional-do-benfica-inicia-trabalhos-esta-segunda-feira.aspx?utm_content=sf4893825&utm_medium=spredfast&utm_source=facebook&utm_campaign=Benfica&sf4893825=1

A mim alegra-me bastante e a vocês? :b Já tenho imensaaaas saudades!

Beijinhos,
Ju

26 junho, 2012

cap. 6

Depois de Inês nos "expulsar" do bar ainda estivemos algum tempo a andar em silêncio até que David o interrompeu

- Bem, me desculpe ter estragado seus planos com o Diogo e Inês


- Não estragas-te nada - Olhei para ele e sorri, algo que ele retribuiu - Nós íamos só passar a tarde na praia

- Então vem, vou levar você a um sitio

- David, eu não estou propriamente vestida para irmos a grandes sítios! - Rimos os dois

- Não tem mal não, não a vou levar a nenhum sitio com muitas pessoas não

David parou em frente a um Audi Q5 branco, a marca de carros que eu mais gostava, depois da BMW claro, que tinha sempre carros lindos. Vi que era o seu carro quando David tirou as chaves do bolso  e com o comando do carro o ligou fazendo o «beep» habitual.

- Ena! É mesmo o teu carro?!

- É sim, porque?

- Porque adoroooooooooooooooooo este carro! A seguir aos BMW's claro...

- 'Cê gosta de carros?

- Se gosto? Adoro tudo o que tenha a ver com carros!!

- Uma mulher que gosta de carros, estranho hein!

- Uma mulher que gosta de carros e futebol!

- Raro de encontrar

- É, gosto de ser diferente!

Rimos os dois e fomos o resto da viagem até ao destino para mim desconhecido a falar de carros e quando o tema virou para o futebol o David ficou a saber que eu era Benfiquista ferrenha, não perdia um único jogo quer no estádio ou na televisão, que também gostava muito de futsal e que fazia partes dos No Name.

- Então mas e onde vamos? - Perguntei numa quarta tentativa de David me dizer onde íamos, sabia que estávamos a ir a algum sitio para Sesimbra, porque aquele caminho não me era de todo desconhecido.

- Puxa minina, 'cê é curiosa! Espere só mais um bocado que já vê sim? - Cruzei os braços e fiz beicinho como as crianças

- Esta bem... 

Resignei-me ao meu cantinho e ele riu-se. Fizemos o resto da viagem apenas ao som da rádio e minutos depois chegamos ao destino do David, que era o cado espichel. Tinham sido raras as vezes que lá tinha ido, mas todas as vezes me maravilhava e esta não era excepção, saímos do carro e David foi á bagageira e tirou de lá uma manta.

- Então, 'cê gostou? 

- Se gostei? Amei! Gosto imenso deste sítio! - David sorriu

- Vem, vamo lá mais para a frente!

Caminhamos um bocado e o David esticou a manta, sentamo-nos e ficamos os dois a apreciar a vista durante algum tempo em silêncio

- Bem, isto é absolutamente lindo! 

- É um dos meus sítios preferidos... Sabe, venho cá quando tenho meu mundo ponta-cabeceira, como meu pai diz... 

- Ó, é um sitio só teu, não me devias ter trazido cá...

- Agora é um sítio nosso - Disse a olhar-me nos olhos com aquele sorriso magnifico, algo que me fez tremer o corpo todo. A intensidade com que ele me olhava provocava em mim sensações estranhas. Sorri-lhe também - Mas me fale sobre você 

- Então... Não nasci cá em Portugal nasci em Nova York, vim para Portugal quando fiz 14 anos... Estou no 11º ano em Línguas e Humanidades já pela segunda vez por motivos menos felizes... Vivo com a minha mãe num bairro social, mas não mudava isso por nada! Quando acabar a escola quero ir para Enfermagem... Dançar e fazer Surf são grandes paixões minhas, tenho um grupo de dança até... Como já sabes amo futebol e carros e bem, acho que não á muito mais para saber... Ah, tenho 17 anos! 

- 'Cê é novinha, dava-lhe pelo menos uns 21 anos!

- É, já ouvi isso algumas vezes! - Mais uma vez rimos os dois

- Porque veio para Portugal? Nova York é uma cidade linda! 

- Longa história... 

- 'Cê pode confiar em mim! - Tinha algo dentro de mim, que sabia que podia confiar mesmo nele, mesmo conhecendo-o á apenas um dia. Ainda hesitei, mas quando dei por mim, estava a contar a história da minha vida a ele.

- Quando eu nasci não fui logo para os braços da minha mãe... Tive que fazer montes de exames e depois quando completei os meus dois anos, os médicos suspeitavam que eu tinha cancro nos pulmões, acabei por passar três natais internada no hospital a soro, nunca tive os meus pais muito presentes devido ao trabalho, a minha mãe era advogada e o meu pai andava sempre a viajar de um lado para o outro, lembro-me que quando era natal recebia 3 presentes no máximo... Depois com os tratamentos o cancro acabou por desaparecer e as coisas ficaram mais ou menos compostas até a minha mãe descobrir que o meu pai tinha outra família...  E como as coisas no trabalho dela lá em Nova York começaram-se a dificultar, viemos para Portugal viver onde era a casa da minha avó e onde a minha mãe tem até hoje um trabalho estável... - Á medida que ia falando, ia fazendo várias pausas. Custava ter que recordar tudo o que já tinha passado, mas era bom saber que mesmo depois de todas as quedas, eu continuava em pé e cada vez mais forte! David entretanto tinha-me acolhido nos seus braços e tinha a minha cabeça no seu ombro enquanto ele me ia fazendo festinhas no cabelo. - E antes que perguntes porque é que chumbei, chumbei porque segui caminhos menos aconselháveis, deves perceber quais pela conversa que o Diogo teve ontem... E pronto, estive no hospital porque os médicos pensavam que o cancro tinha voltado, mas felizmente não voltou e eu posso continuar a viver a minha vidinha como todos os jovens da minha idade... 


Ficamos algum tempo em silêncio e agradeci a David por isso... Estava perdida nos meus pensamentos quando o meu telemóvel dá sinal de vida, tirei-o da mala e vi que era a minha mãe.

« - Olá mãe
- Olá filha, como têm corrido as coisas por ai? 
- Bem mãe e por ai? 
- Certeza? Que vozinha é essa? Por aqui tem estado tudo bem, com muito trabalho...
- É a minha, estou cansada só! Dês que haja trabalho isso é bom
- Claro filha, mas olha a mãe agora tem que desligar que ainda tem trabalho pela frente
- Está bem mãe, eu depois ligo-te! Beijos
- Beijo filha"

- Era a minha mãe... Mas olha, fala-me também sobre ti, não posso ser só eu a contar a minha vida não é! - Sorri

-  Então saí de casa dos meus pais, em Diadema, São Paulo com 14 anos para seguir o sonho de ser futebolista. Sempre me fascinou muito o futebol! Fui jogar para um time longe de casa, em Salvador, na Baia. Passei por imensas dificuldades uma delas era que muitas vezes não comia porque não tinha dinheiro para o fazer.... Nunca disse nada aos meus pais porque sabia que eles iam ficar preocupados e me iam mandar logo para casa e eu não queria isso... Depois em 2007 quando tinha 19 anos, o meu empresário recebeu uma chamada do Benfica e fui emprestado, depois continuei aqui...


- Ena, não sabia que tinhas passado tanto até chegares onde estás... Mas e tens mais alguma coisa que queres fazer, sem ser pelo Benfica claro... 


- Primeiro quero ser campeão pelo Benfica, sempre foi o que quis dês que cá cheguei... 


- Mas isso é algo que todos os Benfiquistas querem - Rimos os dois

- Depois quero também ser chamado para a seleção Brasileira, seria um grande orgulho jogar com a camisola do meu País! 


- E sem ser relacionado com o futebol, quer dizer, quando a tua carreira acabar... 


- Quero ajudar jovens jogadores que têm que sair de casa muito cedo como eu... Fazer uma escola para eles conseguirem seguir os seus sonhos... Mas isso com a ajuda dos meus pais que são professores e irão dar aulas lá! 


- Então já vi que tens a tua vidinha toda construída... Mas sabes, é um gesto muito bonito da tua parte quereres ajudar as crianças! 


- É uma maneira de impedir que eles passem o que eu passei e eu também gosto muito de crianças sabe? Quando encontrar a mulher perfeita quero ter pelo menos umas cinco! 


- Coitada da tua mulher! - Rimos

- E você? Não tem o sono de ser mãe e encontrar o homem perfeito e casar... 'Cê sabe, essas coisas todas de mininas


- Para te ser sincera? Não... Como já viste, quando eu era criança o meu único sonho era ter uma família perfeita e não ter cancro... E depois quando fui crescendo nunca dei muita importância a essas coisas, até porque só tive um único namorado... E olhando bem para trás, o que eu pensava que era amor era apenas medo que ele me deixasse... 


- Então, 'cê está a dizer que só teve um namorado? Na sua vida toda? Nem aquelas chamadas "curtes"? 


- Não porque tenho respeito por mim própria e não preciso de andar aí a comer tudo e todos que me aparecem á frente para me sentir bem comigo própria... 


- 'Cê existe mesmo? 


- Como assim? - Não tinha percebido aquela pergunta de David


- Você, não sei... 'Cê parece ser diferente de todas as outras moçinhas da sua idade e mesmo das da minha... Parece ter as ideias no sítio e não andar aí com a cabeça no ar! 


- David, não sou assim tão perfeita como tás a para ai a imaginar... Já cometi imensos erros, uns mais graves que os outros, alguns mesmo imperdoáveis... O meu passado não é feliz e já não falo das doenças! 


- Isso não interessa, o que é passado deve permanecer no passado... Erros todos nós cometemos! Ninguém é perfeito e você não foi excepção... Mas se você se arrependeu e não volta a cometer os mesmo erros não tem que se continuar a julgar com isso


- Talvez tenhas razão... Mas á coisas que não se esquecem nem que se podem apagar com uma borracha quando fazemos um risco torto com o lápis... 


- Mas não se esqueça que até a caneta tem o corretor para apagar! 


E quando dei por mim, estávamos ali os dois a falar com eufemismos sobre filosofias da vida... Continuamos os dois na conversa até que olhei para o meu relógio de pulso que me acompanhava sempre e já vi que era tarde...

25 junho, 2012

Cap. 5

Ao ouvir aquela voz, assustei-me e apaguei logo o cigarro. Sabia que ia ouvir sermão, daqueles que os pais dão aos filhos mas a vontade não era mesmo nenhuma

- Diogo, não vais começar!

- Não que não vou! Tu já viste a porcaria que ias fazer?! Dês de quando é que te voltaste a tornar irresponsável?!

- Não me voltei a tornar irresponsável! Apenas me apeteceu fumar

- "Apenas me apeteceu fumar" - Diogo imitou-me com uma voz esganiçada. Algo que odiava que as pessoas fizessem - E dizes isso com uma tranquilidade enorme?! Estás parva, só pode!

- Diogo, estás a exagerar... - Ele riu-se ironicamente

- Não Juliana! Não estou a exagerar! - Diogo que até aquele momento estava a falar baixinho para os outros não ouvirem, gritou o que me fez estremecer - Já viste o que ias fazer?! Já estragas-te a tua vida uma vez, queres estragar outra vez?! 

- Eu não ia fazer nada de mal, era só uma vez e era só um cigarro! Não me ia acontecer nada! E que eu saiba as escolhas são minhas... 

- E quantas vezes é que tu da outra vez não disseste que não te ia acontecer nada? Da outra vez também começou por ser só - Diogo disse o "só" fazendo sinal de aspas - um cigarro, mas depois foi para outro e outro e depois começaste a gostar de coisas novas! - Eu ia falar mas Diogo interrompeu-me - E não digas que eu estou a exagerar! Porque tu não sabes como foi ver-te numa cama de hospital, ver-te a lutar pela vida uma segunda vez! Não sabes o que custava, nem a mim, nem aos teus amigos e muito menos á tua mãe! Mas olha - Tirou o maço de tabaco que tinha no seu bolso e atirou-mo - as escolhas são tuas não é? Só espero que tenhas a noção da merda que estás a fazer! - Notei que já não estávamos sozinhos porque todos os que estavam lá dentro á pouco, estavam agora cá fora. Diogo virou-me as costas e foi-se embora e eu sem pensar duas vezes fui atrás dele. Vi o Diogo mandar um pontapé numa das cadeiras que estavam espalhadas pelo bar

- Diogo... - Ele virou-se e olhou para mim, vi nos seus olhos formarem-se pequenas lagrimas. Aproximei-me  e abracei-me a ele - Desculpa... - Pedi com a minha cabeça no seu peito. Sabia que Diogo tinha razão, toda a razão do mundo. Sabia que o que eu ia fazer era uma tremenda estupidez e que provavelmente aquele não seria o único... - Desculpa a sério, por tudo! Por hoje e por o que eu fiz no passado... Tens razão, ia ser irresponsável se o fizesse, desculpa, desculpa! - Pedi sempre com a minha cabeça "enterrada" no seu peito, Diogo levou as suas mãos á minha cara e fez-me olhar para ele


- Nunca mais o faças pequena! Promete-me, por favor! 


- Prometo - E fiquei ali, agarrada a ele a sussurrar infinitos prometo's com as lágrimas a escorrerem-me pelos olhos.

Depois de estarmos ali algum tempo, fomos interrompidos com eles a despedirem-se de nós pois já se fazia tarde e tinham que ir embora. Limpei as minhas lágrimas e despedimos-nos todos e depois de algum tempo á conversa com Inês, Mariana, Diogo, Bruno e Márcio sobre o que tinha acontecido fomos todos dormir para no dia seguinte ser um novo dia e finalmente começarmos as nossas férias sem discussões.

O nosso quarto era algo muito pequeno para seis pessoas que levavam umas três malas para duas semanas. Depois da habitual discussão para ver quem dormia onde, pois havia apenas dois boliches ficou acordado que Bruno e Inês dormiriam na cama de baixo de um dos boliches e nesse mesmo boliche eu dormiria em cima e depois Mariana e Márcio dormiriam na cama de baixo do outro boliche e o Márcio dormiria na cama de cima. Depois da discussão das camas, houve mais a discussão do armário onde ficou acordado sem grandes polemicas nós, as raparigas, ficarmos com o armário porque segundo a Inês "Nós somos raparigas, trazemos sempre a casa atrás, portanto precisamos do armário. Vocês que se arranjem" o que nos fez rir, mas ela até que tinha razão... Depois de tudo arrumado fomos todos dormir.

No dia seguinte acordei e já ninguém estava no quarto, depois de conseguir passar a confusão de malas e de roupa que estava naquele quarto fui tratar da minha higiene pessoal e vestir-me

Roupa  Juliana







bikini Juliana

































Apanhei o cabelo num totó alto e já estava pronta, não gostava de pôr maquilhagem, apenas punha base ás vezes quando tinha olheiras e mesmo para ocasiões especiais a maquilhagem era sempre muito leve. Fui até ao bar onde vi Diogo já a servir ás mesas com a ajuda da Inês que estava no balcão

- Bom dia - saudei Inês assim que me juntei a ela a atender no balcão - Queres que fique aqui ou que vá ajudar o Diogo nas mesas?

- Bom dia? Já é boa tarde dorminhoca! - Rimos as duas, se havia coisa que eu gostava de fazer era dormir - Não sei, importas-te de ficar nos dois sítios? É que isto está cheio de pessoas! - As coisas eram sempre assim, estávamos de férias mas também ajudávamos o Diogo no bar durante o dia e a noite sempre por turnos. Mas não nos importávamos porque á nossa maneira divertíamos-nos sempre!

- Posso ficar os dois sítios... Mas primeiro tenho que comer

Primeiro comi e depois comecei a trabalhar e já tinha saudades de o fazer, adorava interagir com as pessoas e se havia pessoas que achavam que servir á mesa era algo que apenas as pessoas necessitadas o faziam eu por outro lado não achava nada disso. Achava até um trabalho engraçado. Já andava de um lado para o outro á algum tempo até que veio Mariana, Bruno e Márcio para nos substituir. Fomos os três buscar as toalhas e quando estávamos a sair do bar, ia o David a entrar

- Então mano, que estás aqui a fazer? - Perguntou-lhe Diogo depois do habitual cumprimento deles

- Ah... Bem... - David coçava os seus caracóis num jeito de menino envergonhado o que me deu uma enorme piada  - É que, bem... Eu vinha convidar a Juliana para vir dar uma volta - Assim que ouvi o meu nome e aquele convite, do David para mim pensei que tinha ouvido mal mas depois quando o olhei vi-o a olhar para mim com aquele sorriso lindo - Quer vir? 


- Bem... - Não sabia se havia de aceitar, quer dizer, não o conhecia de lado nenhum e ele era o David Luiz. Uma figura altamente conhecida e com imensas fãs.

- Se não quiser vir é de boa - Vi o sorriso lindo que ele tinha a desaparecer e o meu coração a sentir-se apertadinho.

"Não deve fazer mal nenhum... E se Diogo é amigo dele é porque ele deve ser boa pessoa.." Pensei para mim

- Bem, acho que não faz mal nenhum... Importam-se? - Perguntei já virada para a Inês e o Diogo.

- Por mim não e aqui pelo Diogo com certeza que também não, portanto vá, vão-se lá divertir! - Inês como sempre, dês que tinha acabado com Rodrigo fazia de tudo para eu sair com outros rapazes. Começou-me a empurrar a mim e a David para irmos e estava com um sorriso de orelha a orelha

- Inêzinha nós sabemos ir pelos nossos pézinhos! - Rimos

- Ah sim, então vá, vão lá! 


Tenho notado que as visitas têm aumentado e por isso deixo-vos um capitulo um bocadinho maior do que o habitual, mas não tenho tido comentários nenhuns... Será que não estão a gostar? s:

23 junho, 2012

Cap. 4

Na minha mente, ia respondendo aquela figura tão conhecida nos media. Agora, que ele estava á minha frente, achava-o ainda mais bonito. Era alto, o que me fazia sentir ainda mais pequena do que já era, os seus caracóis eram perfeitos, caracóis esses desalinhados que caiam sobre os seus olhos verdes lindos e tinha sardas espalhadas pela sua cara. E eu, estava ali feita tonta a não conseguir articular uma unica palavra que fosse!

- Hm? - Foi a unica coisa que consegui acabar por dizer, notei um breve sorriso na sua face

"Boa, agora pensa que sou uma idiota!" pensei para mim.

- Parabéns! - Aquela conversa estava a ser no minimo, estranha. Primeiro porque era estranho ter ele a falar comigo, eu era apenas... Bem, eu era apenas eu. Uma rapariga de 17 anos que não eram nem minimamente conhecida. E segundo porque não fazia a menor ideia porque é que ele, David Luiz, jogador do Sport Lisboa e Benfica, meu clube de paixão me estava a dar os parabéns.

- Desculpa, mas não estou a perceber! - Acabei por dizer numa tentativa de ele me explicar aqueles "parabéns"

- Á pouco, ali dentro, 'cê dançou muito bem!  - Terceiro? Porque estava-me a elogiar!


- Ah... - Não sabia muito bem o que dizer - Bem, obrigada - Acabei por agradecer e sorrir-lhe. Não podia deixar de sorrir quando tinha um dos meus ídolos a elogiar-me. David sorriu-me também, o que fez com que me perdesse naquele sorriso. 


- De nada, bem, vou-me juntando a eles vem também? 


- Sim, sim... Preciso só de ir ao balcão buscar a minha sandes 


- Vou com você então, se não se importar!


- Claro que não me importo

Começava a achar que aquela conversa tinha tido tanto de constrangedor para mim, tanto como para David.  Depois daquele pequeno diálogo, nenhum de nós sabia o que dizer. E para ser sincera, preferia assim, preferia que aquela mini conversa ficasse por ali e que eu a guardasse na minha memória do que acabar por me envolver demais, como acabava sempre por acontecer, e depois ser tarde de mais.

Quando chegamos ao pé deles, estavam todos a ver um filme, saw IV. Já tinha visto aquele filme imensas vezes, gostava de filmes de terror, aliás, eram os meus preferidos. Sentei-me num puff a comer e a ver o filme, quando acabei de comer pousei o prato e a lata da coca cola na mesa e fui buscar uma manta pois estava a começar a ficar com frio depois aconcheguei-me melhor a maneira de estar mais confortável e continuei a ver o filme até que me deparei com um cenário lindo ou enjoativo, depende da maneira de ver. Estava o Fábio Coentrão, Luisão, Saviola, Javi Garcia, César Peixoto e Carlos Martins cada um no seu puff com a sua respectiva namorada/mulher. Depois havia Inês e Bruno também estavam agarradinhos e depois havia também Márcio e Mariana num juntos agarradinhos como se fossem dois namorados e por fim, havia eu, o Diogo, o David e o Ruben Amorim sozinhos num puff, eramos como que as "velas" daquela sala.

Olhar para aqueles casais todos fizeram-me pensar no passado e fez-me aperceber-me ainda mais que ter namorado com o Rodrigo tinha sido o maior erro da minha vida. Tinha-me feito perder um ano da minha vida, perder várias amizades, perder a dignidade... Mas pior que isso tudo, perder o coração, perder a capacidade de voltar a amar. E de um momento para o outro, senti-me sozinha numa sala cheia de pessoas, sozinha num mundo cheio de pessoas. Não devia ter sido assim, eu não devia ter desiludido quem gostava de mim, devia ter continuado na rapariga amorosa que sempre tinha sido, continuado a fazer parte do quadro de honra da escola e não ter chumbado. Mas talvez tenha sido melhor assim, tornou-me mais forte e fez-me perceber quem eram realmente as pessoas verdadeiras.

Com os pensamentos tristes que tinha tido, deu-me uma vontade tremenda de ir fumar. Já não o fazia á um ano, mas tive uma enorme necessidade de o fazer... Talvez isso fizesse a dor que se tinha acumulado em mim desaparecer, ou talvez a atenuasse só um bocado... Sabia que não podia, mas naquele momento a vontade era maior...  Levantei-me sem ninguém notar e fui até ao balcão onde sabia que Márcio guardava o seu maço de tabaco, tirei um cigarro e o isqueiro que estava ao lado e fui lá para fora com a esperança que ninguém me descobrisse.

Acendi o cigarro e ainda hesitei em levá-lo á boca, antes de o pôr na boca ainda levei o cigarro á boca e quis apagá-lo umas cinco vezes. Quando estava prestes a dar o primeiro bafo

- Mas que merda é que tu vais fazer?! - Ouvi uma voz que para mim, era bastante conhecida e sabia que estava metida em "sarilhos"

22 junho, 2012

Informação*

Como referi no primeiro capitulo, a história começa a 23 de Março de 2012.
Mas com a pequena diferença que não tem o plantel do Benfica deste ano. Tem sim o plantel de 2010/2011 :)

21 junho, 2012

cap. 3

Acabei por sair do mar meio contrariada, porque se por um lado queria falar com Mariana, por outro tão cedo não queria falar com ela nem sair do mar. Quando sai do mar, pousei a prancha na areia e a Mariana veio ter comigo

- Podemos falar? - Mariana acabou por perguntar meio a medo e vi nos olhos dela receio

- Se não for para começares a ser parva... - Acabei por ser um bocado bruta a responder, mas a verdade é que estava magoada

- Não sejas assim, por favor

- Mariana, tu viste como é que me falaste? As coisas que disseste? Eu sei que errei bastante com vocês, que vos afastei quando a única coisa que vocês queriam era apoiar-me e ajudar-me... Mas como tens conhecimento, não foi a melhor altura da minha vida! 

- Eu sei que errei... Mas... - Não a deixei acabar

- Mas tinhas discutido com o Márcio e as coisas não ficaram bem... Sim, eu percebi! Vocês têm que se resolver, estarem assim a discutir dia sim dia não, começa a ser parvo


- Parvo é ele! Com aquela mania que é superior e que consegue tudo o que quer! - Tipico da Mariana começar a insultar o Márcio... Têm uma espécie de relação amor-ódio o que nos dava imensa piada

- Aiai e ainda dizes que não gostas dele... Abre os olhos, o Márcio gosta mesmo de ti, mas ele não vai esperar para sempre! Tu sabes como era o Márcio e dês que começou a gostar de ti, ele mudou... Mas se tu continuares a dar-lhe com os pés, acredita que ele vai acabar por se ir embora... E tu sabes que ele não tem problemas em arranjar outra... - Tentei abrir de uma vez por todas os olhos á Mariana, porque apesar de ela estar a ser casmurra, estava também a perder um excelente rapaz

- Não vim aqui falar de mim - Sabia que tinha posto a Mariana a pensar no assunto e por isso mesmo nem insisti mais - Vim-te aqui pedir desculpa, não merecias que eu tenha falado assim contigo! - Não lhe respondi, limitei-me a abraça-la.

Ficamos as duas á conversa sentadas na minha prancha a olhar o mar... Relembramos imensos momentos que passamos todos juntos, só nós as duas e depois contei-lhe pormenores do que fazia quando andava numa altura má. Só voltamos para dentro quando começou a arrefecer e eu comecei a ficar com frio pois só estava com o bikini e calções. Quando voltamos para dentro, estavam lá algumas pessoas mas assim que vi Inês a dançar nem liguei a quem ali estava presente e juntei-me a ela.

(Coreografias da Juliana e da Inês. Imaginem sempre duas raparigas a dançar sff xD)

Depois de algumas musicas, comecei a ficar cansada. Tinha estado a fazer surf umas cinco horas e nem dei pelo tempo passar e depois com a dança fiquei super cansada e também já me estava a sentir mal disposta por estar tanto tempo sem comer. Fui até ao bar e fiz uma sandes de atum e tirei uma coca cola da arca. Deixei a comida em cima do balcão e fui até ao quarto vestir alguma coisa mais decente.


Quando estava a sair do quarto ouvi alguém a chamar-me

- Juliana? - Não conhecia aquela voz com um sotaque brasileiro. Olhei para trás e fiquei sem reação ao ver quem me tinha chamado

02 junho, 2012

cap. 2

Acabei por chegar mais tarde a casa do Bruno porque a meio do caminho encontrei a minha tia e ficamos a falar sobre os meus primos e coisas assim e distrai-me com as horas. Quando lá cheguei, eram já três e quarenta e cinco, estava toda a gente a bater com o pé e com cara de poucos amigos

- Oláá meus amigos lindos! Vocês sabem que eu gosto mesmooo de vocês - Tentei-me escapar do sermão que iria ouvir tentando ser fofinha e querida para eles, já que é algo que não acontece com muita frequência, mas não resultou...

-Amigos lindos o caraças Juliana! Estamos á quarenta e cinco minutos aqui á tua espera! Já te ligamos mil e quinhentas vezes e tu nada! Fogo, uma coisa é chegares dez ou quinze minutos atrasada como chegas sempre, mas bolas! Quarenta e cinco minutos Juliana?! A sério?! - Mariana de todos era a que estava mais chateada, notava isso pelo seu tom de voz e a sua cara de chateada.

- Mariana, calma! Nós também não tínhamos combinado nada e ela também deve ter uma explicação - Inês tentou intervir, mas ainda serviu para chatear mais a Mariana

- Ela tem sempre explicações! Ou é porque adormeceu, ou é porque a mãe ficou a falar com ela, ou é porque tinha alguma coisa a fazer ou isto ou aquilo! Tretas! Estou cansada que ela seja sempre aquela que deixa as pessoas á espera e a que seja sempre desculpada! Ah e tal porque teve uma infância complicada e depois mais tarde passou pelo que passou vamos desculpá-la. Ela fez de tudo para nos afastar e mesmo assim vocês continuam atrás dela e a desculpá-la! Se fosse eu, queria ver a confusão que ela fazia! - A cada palavra proferida por Mariana, era como se me espetassem uma faca no coração. Não esperava aquilo dela e magoava saber que aquilo era o que ela pensava de mim.

- Olha Mariana, não vou discutir contigo. Mas se tens alguma coisa a dizer, dizes-me a falar para mim... Não como se eu não aqui estivesse... Não tens o direito de falar assim, porque nem sempre chego atrasada e quando chego, as minhas explicações não são desculpas, são a verdade. E outra coisa que não tens o direito é de puxar os meus erros do passado para o presente, se estiveste a meu lado naquela altura foi porque quiseste... Aliás, se também continuas do meu lado agora também é porque queres, porque que eu saiba, nunca implorei a ninguém para ficar do meu lado. Fica quem quer, não quem é obrigado. - Falei calma, até demais... Se fosse á uns tempos atrás, tinha começado a gritar e a disparatar por tudo quanto era sitio, mas desta vez mantive-me calma, para meu espanto e para o de todos que estavam presentes - Márcio, dás-me as chaves do carro para pôr a mala lá atras? - Pedi para despachar as coisas e pormos-nos a caminho

- Sim, eu ajudo-te


Assim que pusemos as coisas na mala do carro, eu entrei no carro e pus os meus fones e pus no volume máximo de modo a não ouvir o que eles diziam. Queria estar no meu mundo e tentar esquecer as paladas proferidas por Mariana á minutos atrás... Sabia que não merecia que eles ainda estivessem do meu lado, depois de tudo o que lhes fiz passar, mas sabia também que eu tinha mudado, sabia que tinha feito de tudo para me "redimir" e não voltar a errar. Mas como um dia li "eras uma vez, és condenada para sempre. fazes uma coisa boa uma vez, ninguém se lembra". Tentei não dar parte fraca, mas estava complicado, fechei os olhos para não chorar e devo ter adormecido porque só me lembro de ter acordado tempos depois com o Márcio a abanar-me

- Ju... Ju... Juliana... Acorda, já chegamos... - Abri os olhos e quando olhei pela janela vi a paisagem que tanto amava. Vi o bar em que já tínhamos passado excelentes momentos todos juntos e sorri. - Estás bem? - Perguntou Márcio, referindo-se ao que tinha acontecido em Lisboa

- Tenho que estar não é? - Não queria resposta á minha pergunta. Era apenas uma pergunta retorica... Porque no final de tudo, não podemos dar parte fraca, não podemos ficar no fundo, não podemos não continuar a viver a vida. Porque se nós não o fizermos, ninguém o irá fazer por nós... Tinha aprendido a tornar-me forte e se não o fosse,  tinha aprendido ainda muito melhor a fingir que sou forte.

- Não lhe ligues... - Não deixei Márcio acabar porque já sabia o que ele iria dizer

- Não lhe ligo, vocês tiveram mais uma discussão certo? - Ele baixou a cabeça - Vocês têm que resolver as coisas entre vocês... Porque notasse que se amam, mas esse jogo do gato e do rato começa a arruinar o que vocês têm... 


Márcio nada disse, limitou-se a encolher os ombros e a ir tirar as malas do carro. Ajudei-o a levar tudo para o bar e assim que vi Diogo corri para o seu colo

- Ai que saudades Dii! 


- Eu que as diga miúda! Andas-te desaparecida durante três semanas! 


- Oh... Aproveitei para estar com a minha mãe, ela teve estes três últimos fins de semana sem trabalhar e eu aproveitei


- Eu percebo pequena, mas que olhinhos são esses?  - Diogo, melhor que ninguém, sabia conhecer-me melhor que ninguém. E ele, era a unica pessoa para quem eu era transparente.


- Os meus... Vens surfar comigo?! Estou a precisar...


- Claro que vou pequenina... Deixa-me só ir preparar então


- Eu também vou...


Fui procurar na minha mala um bikini e uns calções, prendi o meu cabelo num totó alto, fui até á sala onde o Diogo guardava as nossas pranchas, peguei na minha prancha que tanto amava e segui para o mar sem esperar pelo Diogo.




O mar estava excelente para surfar, antes de entrar no mar aqueci e depois corri até o mar. Assim que entrei, senti a diferença de temperaturas mas não quis saber e continuei . Já tinha saudades de sentir a água a vir contra mim e sentir-me a "dona" da água, "dona" das ondas. Ao longe, ouvi Diogo a chamar-me, sentei-me na prancha e esperei por ele

- Hey miúda, acalma! O mar não está propriamente calmo... 


- Não comeces a ser cortes, não me vai acontecer nada... 


- Sim, sim... No mês passado também não te ia acontecer nada e depois foi o que foi! 


- Oh Diogo, pareces a minha mãe! 


- Preocupo-me contigo, só isso! - Disse olhando-me nos olhos, o que me deixou um pouco desconfortável - Mas olha, diz-me lá o que tens


- Nada. - Não queria falar, queria apenas apanhar ondas, olhei para a frente e vi uma excelente - Vens? 


- Que ganhe o melhor!  - Disse entrando na minha "aposta"

Apanhamos a onda e foi uma ótima sensação! Tinha saudades de estar no mar... E já me tinha esquecido como ele me acalmava... Depois de Diogo sair ainda estive mais algum tempo no mar até começar a ficar escuro e mesmo assim só saí porque a Inês veio chamar-me.

Cap. 1

A história começa a 23 de Março de 2012
Hoje, finalmente, as aulas acabavam e eu entrava de férias. Já estava cansada de andar com a cabeça enfiada nos livros, de fazer trabalhos atrás de trabalhos, apresentações, testes... Mas finalmente isso tudo tinha acabado durante 17 dias. E eu, finalmente poderia ir de férias com os meus amigos e "descansar"! Estávamos todos bastante animados por hoje rumarmos para a Costa da Caparica durante as férias.



«When will I see you again?
You left with no goodbye, not a single word was said,
No final kiss to seal anything,
I had no idea of the state we were in»


Acordei com o meu despertador ás 7h20 da manha, tal como fazia todos os dias de escola. Levantei-me e fui tomar o meu banho matinal. Demorei apenas 10 minutos, saí do banho, enrolei uma toalha em volta do meu corpo e uma no cabelo. Voltei para o meu quarto e abri o armário e procurei algo para vestir, mas não sem antes ir até á janela ver como estava o tempo lá fora, não estava frio e notava-se que ia ser um dia quente por voltei para o meu armário, escolhi a roupa e vesti-me

   
Depois de me vestir e calçar, desci as escadas e fui até á cozinha preparar o meu pequeno almoço e depois de comer, voltei a subir as escadas para arranjar o meu cabelo. Já só tinha dez minutos por isso, apenas sequei-o muito rápido e pus um bocado de espuma para ficar com os meus caracóis definidos. Depois fui a correr até ao meu quarto, pus apenas um caderno e o estojo na mala e estava pronta para sair quando o meu blackberry deu sinal. 

                                                              (Blackberry da Juliana)

Abri a mensagem e era da Mariana 
«Podes-te despachar?! É que estes os dois têm tanto mel que eu já não aguento -.-"

Ri-me para depois pegar nas chaves e sair de casa, fechei a porta e depois de passar o pequeno quintal que tinha á frente da casa, fechei o pequeno portão já enferrujado. E, vi já o grupo de sempre á minha espera, Mariana, Inês e o seu namorado Bruno. Sorri ao relembrar-me do quanto gostava deles e do quanto eles foram importante numa má altura da minha vida. 

- Bom dia, pessoas lindas! - Saudei todos mal cheguei e depois de os cumprimentar com o habitual beijo na bochecha, a Mariana queixou-se

- Irra, tava a ver que não! Estes os dois vieram dês de lá de cima sp no marmelanço! - Atirou de rajada numa maneira muito engraçada, com a sua cara de chateada e de gozo ao mesmo tempo - Oh amor! Ai princesa! Dá cá um beijinhoooo! - Imitou os dois com uma voz fininha a imitar Inês e uma voz mais grossa a imitar Bruno e depois agarrou na minha cara para fingir que me ia dar um beijo na boca para imitar, mais uma vez, eles os dois. Todos nós nos rimos - Não mete piada absolutamente nenhuma gente!

- Minha cara, acredita que se tu visses as tuas figuras, ias achar piada, imensa até! Mas vá, vamos lá que senão vamos chegar atrasados... - Disse Inês, todos concordamos e fomos para a escola sempre na galhofa. 

Assim que chegamos á escola tocou e fomos para a aula, estávamos a ter Filosofia, com o chato e rabugento Senhor Doutor Manuel e ai de nós que nos atrevêssemos a chamá-lo de Professor ou Stor... Ninguém gostava dele, ninguém podia com ele devido ao seu mau feitio e á sua mania de ser superior. E mesmo no ultimo dia de aulas, ele fazia questão de dar matéria... Passaram-se nem dez minutos de a aula ter começado e já nem eu nem ninguém estava com vontade de estar ali, abri a minha mala e tirei de lá os meus fones, liguei-os ao blackberry e entretive-me a fazer rabiscos no meu caderno. Quando finalmente tocou, levantamo-nos logo das cadeiras e saímos daquela aula de uma hora trinta minutos infernais! O resto do dia correu normalmente, com mais duas aulas, uma de Português e outra de MACS. Era uma e vinte e cada um de nós foi para sua casa para acabar de preparar as malas e ficamos de nos encontrar todos ás três horas na casa do Bruno, já que iriamos para a costa com o irmão de Bruno, Márcio que também fazia parte do grupo.

Quando cheguei a casa, e o cheirinho bom a comida fazia-se sentir já na sala. Fui até á cozinha e encontrei a minha mãe estava na cozinha a fazer o almoço 

- Mãe? Em casa? A estas horas? Passa-se alguma coisa? - Perguntei preocupada pois não era costume ela encontrar-se em casa na hora do almoço. A minha mãe era advogada numa firma bastante conhecida e saia de casa muito cedo e habitualmente voltava já depois da hora de jantar. 

- Ah filha, tinha que me vir despedir de ti não é? Afinal a minha menina vai-me trocar pelos seus amigos durante duas semanas - Disse a minha mãe na brincadeira, deixando os tachos de lado para me vir dar um beijo e um abraço

- Claro mãezinha, tenho que fazer pela minha vida e ir-me divertir! - Deitei-lhe a língua de fora a brincar com ela

Ficamos a conversar mais um bocado e eu ajudei-a a acabar de fazer o almoço a a pôr a mesa para depois irmos almoçar, quando eram duas horas a minha mãe teve que ir para o trabalho e eu fui acabar de arrumar as malas para as minhas merecidas férias. Depois de tudo arrumado já só faltava dez minutos para as três horas por isso peguei na minha troley, na minha mala de costas e na mala do dia-a-dia e pus-me a caminho da casa do Bruno.

Personagens


  • Juliana Seabra
  • 17 anos
  • 30 Outubro 1991
  • 1.56
  • Juliana é luso-americana e veio viver apenas com a sua mãe para Portugal quando tinha 14 anos. Teve uma infância triste e complicada Mora em Lisboa, num bairro social na Pontinha, o Bairro Padre Cruz. Estuda no 11º já pela segunda vez, chumbou devido a más escolhas que a levaram a seguir um mau caminho, mas depois de quase ter visto a sua por um fio, mudou por completo, para melhor. Está a tirar o curso de Humanísticas e deseja seguir enfermagem. Dançar é uma grande paixão sua e por isso faz parte de um grupo de dança nos seus tempos livres, tal como a dança, o surf também é uma grande paixão. Juliana é do Benfica, ama o seu clube e ama futebol. Esta a tirar a carta, para quando fizer os 18 anos puder fazer o exame e ter finalmente a carta.





  • Inês Gonçalves 
  • 17 anos
  • 3 Outubro 1995
  • 1.68
  • Inês, melhor amiga de Juliana, é da mesma turma e mora no mesmo bairro que Juliana e conhecem-se dês que Juliana veio viver para Portugal e dês de então nunca se separaram. Inês tal como Juliana tem um grande desejo de seguir enfermagem. Inês tem como grande paizão cantar, dançar e encenar e por isso faz parte de um grupo que faz espetáculos com essas 3 coisas incluídas. Inês, ao contrário de Juliana, não gosta de futebol, acha que é algo fútil e acha que não tem sentido ser uma profissão tão bem paga se os jogadores não fazem nada de útil para o país. 




  • Mariana Marques
  • 17 anos
  • 24 Novembro 1992
  • 1.68
  • Mariana, é juntamente com Inês, melhor amiga de Juliana. E também faz parte da mesma turma e também mora no mesmo bairro que as suas duas melhores amigas. Mariana também conhece Juliana dês que veio para Portugal e este ano, devido a Juliana ter chumbado, juntaram-se todas na mesma turma.  Ao contrário de Juliana e Inês, Mariana tem o sono de seguir Engenharia. Mariana é a unica das três amigas que não tem nenhum "hobbie". E ao contrário também de Juliana e Inês que não têm nenhuns problemas financeiros, Mariana tem e por isso trabalha em part-time na worten para ganhar o seu dinheiro. Mariana tal como Juliana, ama futebol e o seu clube é o Benfica.



  • Diogo Sousa
  • 20 anos
  • 25 Setembro 1989
  • 1.87
  • Diogo é melhor amigo de Juliana, é como se fosse um irmão mais velho. Diogo já terminou os estudos e como nunca gostou da escola, optou por não ir para a faculdade. Mas tem um bar seu na costa da caparica, que é muito frequentado por figuras conhecidas. Diogo sempre teve um grande desejo por Juliana devido á sua extrema beleza e ao seu corpo que muitas raparigas e mulheres invejam. Tal como Juliana, também tem paixão pelo surf e os dois juntos praticam-no muitas vezes. É do Benfica



  • Bruno Santos
  • 17 anos
  • 23 Agosto 1995
  • 1.80
  • Bruno é namorado de Inês já á 2 anos. Amigo também de Juliana, Mariana e Diogo. Estuda na mesma escola que as raparigas e mora no mesmo bairro também. É do Sporting.








  • Márcio Santos
  • 18 anos 
  • 4 Janeiro 1991
  • 1.88
  • Márcio é irmão de Bruno e tem uma relação estranha com Mariana, por mostram que gostam um do outro, agem como namorados, mas não assumem uma relação. Márcio já anda na Universidade a tirar o Doutorado. Dá-se bem com todos do grupo e é do Benfica.






  • Este grupo de  6 jovens, dão-se todos muito bem e são todos família uns para os outros! Todas as sextas fazem as malas a vão para a costa da caparica passar o fim-de-semana no bar de Diogo onde passam muitas coisas juntos. São todos muitos unidos! 

  • Ao longo da história vão aparecer jogadores do clube Sport Lisboa e Benfica, mas como vocês todas os conhecem, não é preciso apresentá-los :b


ps: as fotos das personagens é como eu os imagino na minha cabeça, tanto de cara como de corpo.



Inicio de uma fic :)

Bem... Para começar olá...
É a minha primeira fic, portanto espero que gostem!
Ponderei imenso antes de criar a fic, mas lá me decidi por começar uma e agora com as férias tenho mais tempo para postar.
Mas pronto, vou-me esforçar e ver no que isto dá ;)